O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, registrou aumento de 14% no fluxo de passageiros nos três primeiros meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a março, mais de 780 mil pessoas passaram pelo terminal, administrado pela rede VINCI Airports.
O crescimento foi impulsionado principalmente pelas rotas nacionais, com destaque para Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Campinas (SP), que juntas tiveram alta média de 6%. Todos os dez principais destinos domésticos a partir da capital amazonense apresentaram aumento de demanda no período.
A nova rota direta entre Manaus e Confins (MG), inaugurada no segundo semestre de 2024 pela Azul, teve adesão significativa, movimentando cerca de 36,9 mil passageiros no trimestre. As maiores altas percentuais foram registradas nos voos com destino a Boa Vista (alta de 35,7%), Belém (21%) e Rio de Janeiro (18,3%).
O desempenho positivo reforça a tendência de expansão observada em 2024, quando o aeroporto manauara fechou o ano com 2,9 milhões de passageiros — alta de 10% em relação a 2023.
No segmento internacional, a retomada dos voos diretos para Lisboa, operados pela TAP, e a intensificação das rotas para Colômbia e Panamá também contribuíram para os bons resultados.
Em todo o Brasil, os oito aeroportos operados pela VINCI Airports — incluindo os terminais de Salvador, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco, Tefé, Tabatinga e Cruzeiro do Sul — somaram mais de 3 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2025.
Crescimento global
No cenário internacional, a VINCI Airports movimentou 73 milhões de passageiros no primeiro trimestre deste ano — 6% a mais que em 2024. Somente em janeiro, o aumento foi de 9%, com destaque para a forte recuperação do tráfego aéreo na Ásia. Na China, por exemplo, o movimento superou em 25% os níveis registrados antes da pandemia, comparando-se a janeiro de 2019.
O crescimento global foi sustentado ainda pelo desempenho sólido na Europa, especialmente em aeroportos com atuação intensa de companhias aéreas low-cost, além de resultados expressivos no México e no Chile. Nos meses de fevereiro e março, o tráfego manteve estabilidade, mesmo com o impacto de um ano bissexto em 2024.
