O Vaticano confirmou, na madrugada desta segunda-feira (21), a morte do papa Francisco, aos 88 anos, em Roma. O falecimento ocorreu às 2h35 (horário de Brasília), encerrando um pontificado que entrou para a história por diversas razões.
Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro papa latino-americano, o primeiro jesuíta e o primeiro escolhido após a renúncia de um pontífice — no caso, Bento XVI. Durante quase 12 anos à frente da Igreja Católica, Francisco marcou sua gestão por um discurso voltado à inclusão, ao diálogo e à defesa dos mais pobres, além de posicionamentos firmes em relação a questões ambientais e sociais.
Desde fevereiro, o papa enfrentava sérias complicações de saúde. Após ser internado com bronquite, o quadro evoluiu para uma infecção polimicrobiana, seguida de uma pneumonia bilateral. O Vaticano já classificava sua condição clínica como delicada e de alto risco.
Francisco deixa um legado de transformação dentro da Igreja e no cenário mundial, sendo reconhecido por sua postura humilde, linguagem acessível e gestos simbólicos que aproximaram o Vaticano de milhões de fiéis ao redor do planeta.